Apesar dos fortes argumentos, o Mercado Livre decidiu apostar no Pacaembu. O acordo tem garantia de cinco anos e será renovado de tempo em tempo.
A reportagem da Gazeta Esportiva visitou o estádio para saber detalhes da obra e entrevistou Bruno Souza, diretor da Allegra Pacaembu, concessionária do complexo. Ele celebrou a parceria e contou como se deram as conversas com a empresa.
“É muito bacana ter essa procura diversa, mas o Mercado Livre foi o que mais se intensificou. A gente fica muito feliz por ser uma marca internacional, eles estavam também de olho em outros estádios no mundo. Estavam próximos de fechar com o Estádio Azteca, no México, e a gente ganhou essa concorrência com eles”, disse Bruno.
“A longevidade do contrato também fala por si só, quase ninguém tem 30 anos de contrato, isso mostra que não só o projeto apresentado, mas os planos do Mercado Livre são grandiosos. A gente fica muito feliz com essa parceria, que hoje dá o nome de Mercado Livre Arena Pacaembu”, acrescentou.
Apesar do acordo de naming rights, a fachada do Pacaembu seguirá a mesma. A concessionária do estádio não tem o aval para modificar o letreiro, por se tratar de um patrimônio tombado.
O palco, que passa por reformas desde 2021, está nos retoques finais e promete ser reaberto ainda em junho. O local já tem um novo gramado sintético, que custou R$ 6,5 milhões, e já começou a receber as cadeiras nas arquibancadas laterais.