A área de Relacionamento de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol enviou ao São Paulo um documento no qual dá razão ao clube por duas das três reclamações feitas em relação a lances do clássico contra o Palmeiras, no último domingo.
Apesar da opinião formalizada da ouvidoria da FPF não ser necessariamente a opinião da entidade, conforme apurou o Portal UOL, há de fato um documento reconhecendo os erros que culminaram em uma série de eventos pós-jogo, como os fortes protestos do diretor Carlos Belmonte e os jogadores Calleri, Wellington Rato e Rafinha (além de outros membros da delegação Tricolor na frente do vestiário dos árbitros do Morumbis.
Os três atletas, o presidente Julio Casares, o diretor Carlos Belmonte, o adjunto Fernando Ambrogi e o auxiliar Estéphano Neto foram denunciados pelo TJD de São Paulo e podem ser suspensos de uma a seis partidas (jogadores e membros da comissão técnica) ou 15 a 180 dias (dirigentes e membros da delegação) conforme o artigo 258, inciso 2, do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que fala em “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.
Opinião:
O documento da área de Relacionamento de Arbitragem da FPF deverá ser usado pelo Tricolor para liberar os seus atletas de uma possível pena grave no Campeonato Paulista. Os três jogadores denunciados não participavam do jogo mas acompanhavam a delegação como usualmente acontece com os atletas suspensos ou machucados do clube e foram claramente influenciados pelos erros dos árbitros.
Além disso, o documento emitido pela ouvidoria deveria ser usado pelos advogados do São Paulo como “prova cabal ” para exigir punição ao árbitro Matheus Candançan e a árbitra de VAR Daiane Muniz de futuras participações no torneio. Daiane esteve presente em importantes lances duvidosos em jogos do Tricolor, como o gol de Galoppo em Mirassol e o pênalti dado ao Santos no San-São realizado também no Morumbis.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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