A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) expediu, na manhã desta sexta-feira, 15, sete mandados de prisão e mais sete de busca e apreensão contra um grupo suspeito de realizar o atentado contra a delegação do Fortaleza, no dia 22 de fevereiro deste ano, em Recife, na madrugada após o duelo entre Sport e Fortaleza pela Copa do Nordeste. A operação é nomeada de Hooligans e foi deflagrada pelo Comando de Operações e Recursos Especiais (Core).
Até o momento, 22 dias após o atentado, três das sete pessoas foram presas. As outras quatro seguem foragidas. Os mandados são cumpridos nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camagibre.
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Segundo informação, divulgada inicialmente pelo Diário de Pernambuco, as pessoas são suspeitas de tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano. Com o objetivo de identificar os criminosos que praticaram o ataque, a investigação começou no mesmo dia do ocorrido, quando integrantes de uma organizada do Sport lançaram pedras e bombas no ônibus da equipe cearense.
O atentado e as consequências
O Sport Club Recife foi condenado a jogar oito partidas com portões fechados, além de ser multado em R$ 80 mil, no julgamento do STJD sobre o caso do atentado. Em audiência on-line, a comissão disciplinar decidiu, por maioria, aplicar o artigo 213, inciso 1º, parágrafo 1º, do Código Brasileiro De Justiça Desportiva ao Sport. Com isso, o clube foi penalizado com oito jogos com portões fechados como mandante. A carga de ingresso como visitante também segue afetada até o cumprimento da punição como mandante.
Para relembrar, o ataque foi feito após o empate entre Fortaleza e Sport na noite do dia 21 de fevereiro, em partida válida pela Copa do Nordeste, o ônibus que levava a delegação do time cearense foi atacado com pedras e bombas por membros da torcida organizada do Sport.
Na ocasião, jogadores e comissão técnica sofreram escoriações e alguns jogadores, entre eles Gonzalo Escobar e Titi, tiveram lesões mais sérias. O lateral argentino voltou a ser relacionado no último jogo, contra o também pernambucano Retrô, pela Copa do Brasil. O zagueiro segue afastado após procedimento cirúrgico.
Para além das lesões físicas, o CEO do clube, Marcelo Paz, relatou que o dia a dia em Centro de Excelência Alcides Santos seguia triste com o atentado. Abalado emocionalmente, o atacante Thiago Galhardo foi afastado pelo clube para cuidar de sua saúde mental e já voltou à rotina do clube.
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