O São Paulo avançou ao mata-mata do Paulistão após derrotar o Ituano por 3 a 2, no domingo (10), e o técnico Thiago Carpini provocou torcedores adversários. Contudo, de acordo com o profissional, foi uma resposta a alguns desafetos pessoais que estavam na arquibancada, não ao clube e à torcida.
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Segundo o treinador, ele ouviu ofensas de cunho pessoal durante o jogo, que envolveram sua família. Carpini, inclusive, já conhecia essas pessoas.
– Deve ter ficado uma repercussão ruim. Respeito muito o Ituano, conheço demais as pessoas que trabalham lá. (Alberto) Valentim (técnico) é um amigo pessoal, tive três ou quatro atletas que trabalharam comigo em outros clubes. Fato é que tinham três ou quatro pessoas no alambrado que eu conheço, alguns desafetos que a vida e o futebol nos dá. Ouvi ofensas de cunho muito pessoal, dos meus filhos, minha esposa. A gente tem um limite. Ser humano tem um ponto de equilíbrio e desequilíbrio. Talvez tenha errado em relação a isso. Essas pessoas sabem quem são. Aquele momento de extravasar, foi uma resposta de 90 minutos de coisas muito pessoais e pesadas. O erro foi ter desequilibrado e respondido, mas a gente tem limite, então não me arrependo.
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Após o gol marcado por Lucas de pênalti, nos últimos minutos do jogo, o treinador fez gestos para o ouvido, ironizando para “escutar mais” os gritos das arquibancadas. Depois, ele comemorou efusivamente com os jogadores tricolores no banco de reservas.
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As quartas de final estão marcadas para domingo (17), e o São Paulo jogará contra o Novorizontino, no Morumbi.