O Ceará não irá disputar o Campeonato Brasileirão Série A2 de 2024. O Alvinegro de Porangabuçu não se inscreveu na competição nacional, cujo prazo final para cadastro acabou na última segunda-feira, 5, ficando assim de fora da atual edição do certame.
Conforme apurado pela coluna e confirmado pelo presidente do clube, João Paulo Silva, a desistência do Alvinegro de Porangabuçu se deu por dois motivos: redução de custos e falta de obrigatoriedade em manter a modalidade feminina no torneio quando o time masculino está na Série B. Por essas duas razões, as Alvinegras irão disputar somente torneio de base e o time adulto deverá se apresentar em campo somente para o Campeonato Cearense Feminino de 2024, onde irão defender o título de 2023 e ir em busca do pentacampeonato.
Na atual temporada, o Ceará tem vivido imbróglios financeiros. Em janeiro desse ano, o mandatário do clube comentou sobre as dívidas com jogadores e outras equipes em um pronunciamento e citou algumas alternativas que serão utilizadas para sanar as pendências. Asssim, o Vovô decidiu por reduzir custos da modalidade, de modo que o valor a ser empregado no futebol feminino não será mais R$ 1,5 milhão, conforme divulgado anteriormente.
Consequências
A coluna entrou em contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para saber se a desistência do Ceará da competição é passível de alguma consequência negativa, como exclusão do certame por alguns anos ou até mesmo queda à Série A3.
A matéria será atualizada assim que a informação for cedida pela instituição, já que o Regulamento Geral de Competições (RGC) aborda somente casos de exclusão via Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ou por desistência no decorrer do campeonato, o que não é o caso do Vovô.
Em ambos os casos citados no regulamento, a equipe ficaria “automaticamente suspensa durante 2 (dois) anos de qualquer outra competição coordenada pela CBF”.
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