Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá — Foto: AssCom Dourado
Os clubes favoráveis e contrários apresentaram exemplos técnicos e científicos para defenderem seus pontos. Atualmente no país, Athletico, Botafogo e Palmeiras têm gramados sintéticos.
– Eu acho que o gramado sintético deveria ser proibido no Brasil o mais rápido possível. É uma vantagem competitiva enorme para quem utiliza esse campo mandando seus jogos. A dificuldade que os jogadores que não estão acostumados a jogar nesse tipo de grama têm para se adaptar é muito grande, influenciando diretamente no resultado. Quem utiliza o campo artificial por motivos financeiros para arrecadar mais dinheiro com o estádio, e outras coisas que usam essas justificativas para poder continuar usando o gramado sintético, eu acho inválido – disse Cristiano Dresch.
Não há possibilidade de veto neste momento, mas clubes visitantes poderão realizar um treino no estádio que tiver campo artificial na véspera da partida pelo Brasileirão.
Cuiabá assume manutenção do gramado da Arena Pantanal — Foto: AssCom Dourado
– É verdade que no Brasil existe uma dificuldade em melhorar os gramados naturais, mas não é algo difícil de se fazer. Na Arena Pantanal, por exemplo, o Cuiabá triplicou o investimento justamente para deixar o campo em ótimas condições. O futebol de alto nível precisa ser jogado em grama natural e não em um gramado de plástico, que acaba trazendo uma vantagem competitiva enorme e propicia que esses times sempre consigam vários pontos durante o campeonato, facilitando a vida deles dentro da Série A, sem contar um maior risco de lesões aos atletas – concluiu Cristiano Dresch.
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