Segundo o MP, Arioza emprestou o dinheiro porque o homem que o procurou precisava quitar uma dívida de imposto de importação. Para isso, o segurança do Flamengo cobrou juros de 30% sobre o valor total.
A investigação também aponta que Arioza ameaçou a vítima e a mulher da vítima após a finalização dos pagamentos, seja por ligações telefônicas seja por mensagens enviadas pelo WhatsApp.
“Eu não quero fazer nada contigo, mas não vai ter jeito, pois eu vou ter que fazer. Eu vou quebrar suas duas pernas”, teria dito Arioza à vítima, de acordo com a denúncia apresentada.
A determinação da prisão preventiva foi assinada pelo juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau em 8 de março de 2024. “Não se pode deixar de destacar que a prisão do réu há de ser decretada para asseguramento da aplicação da lei penal”, escreveu o magistrado.
O juiz embasou sua decisão pela “periculosidade do réu”: “cujas anotações permitem concluir que, em liberdade, certamente encontrará o mesmo estímulo para a prática de outros delitos semelhantes.”