Pelos critérios de classificação, uma segunda vaga só viria se uma brasileira fosse top3 das Copas do Mundo. Camilla foi bronze em Coimbra (Portugal), no ano passado, chegou à final de todas as competições do ano passado, mas precisava de ótima campanha em Cottbus, onde foi só 21ª.
Isso significa que o Brasil tem só uma vaga no feminino para Paris. Ela foi oficialmente conquistada por Alice, mas pertence ao país, não à ginasta. A bola agora está com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que precisa decidir quem convocar.
A favor de Alice, de 25 anos, há o fato de ter tido um melhor resultado final no Mundial e de ter feito a melhor apresentação da carreira exatamente naquela competição, pré-olímpica, quando tirou 54,760 na final. Já Camilla teve seis apresentações na casa de 55 pontos e uma de 56,090 durante a corrida olímpica. É, portanto, quem tem mais chances de disputar uma medalha em Paris sem contar com erros das adversárias.
Classificado a Paris, Rayan completa 22 anos na próxima sexta-feira (29). No ano passado, ele foi prata nos Jogos Pan-Americanos. Ele e Alice competem pelo Minas Tênis Clube, enquanto Camilla, que está com 29 anos, mora nos EUA (ela é casada com Steve Gluckstein, ex-atleta olímpico dos EUA), sendo treinada no Brasil por Tatiana Figueiredo.