“Ela é uma jogadora com muita experiência, com Jogos Olímpicos na bagagem. É uma peça muito importante para o nosso plantel e, como todo atleta, está suscetível a lesões e foi o que aconteceu, mas ela já está na fase final de tratamento para retornar às quadras. Estamos contando que na próxima etapa de preparação, que será em abril, ela já possa estar com o grupo”, afirma o treinador.
Expectativa para convocação
A tão sonhada vaga ainda não está garantida para nenhuma atleta, nem mesmo para Adriana Cardoso, uma das jogadoras mais experientes da seleção brasileira de handebol feminino. “Na posição da Adriana também temos jogadoras com muita qualidade que estão suprindo a ausência dela neste momento em que estava lesionada. A seleção precisa ter um plantel grande porque sabemos que no esporte de alto rendimento acontecem muitas situações como esta, de lesões”, afirma Cristiano Rocha.
Apesar de o Brasil já ter a vaga para a Olimpíada em Paris após ter conquistado o ouro nos Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, ano passado, as atletas ainda não têm a convocação oficial, gerando ansiedade e incertezas.
“A gente continua se preparando fisicamente, mas também temos que cuidar parte psicológica, de segurar esta ansiedade porque o Brasil tem a vaga, mas nós, atletas, ainda não. A convocação só vai sair lá na frente, bem perto do embarque para os Jogos Olímpicos de Paris”, reitera Cardoso, que já competiu em Tóquio 2020. “A briga vai ser bonita porque temos atletas muito boas aqui na concentração, mas só irão quatorze”, desabafa a ponteira que foi a artilheira e marcou 33 gols no Pan de 2023.
Medalha inédita
Cristiano e a comissão técnica, seguem confiantes na seleção e acreditando em uma conquista inédita para o handebol feminino do Brasil. “Claro que é muito difícil projetar o resultado final, mas um resultado que a gente sonha, que seria uma medalha olímpica inédita, só acontecerá se tivermos a capacidade de performar e eu acredito que esta seleção já deu provas que tem. Não só no Pan Americano que, obviamente, tem um nível diferente dos Jogos Olímpicos, mas como também nos próprios campeonatos mundiais que participamos e estivemos entre os dez melhores nos dois últimos campeonatos do mundo”, a atleta.