Quem acompanhou a reunião percebeu praticamente só críticas ao gramado artificial. A única defesa ocorreu por parte do CEO do Botafogo, Thairo Arruda, que disse que tem estudos de que não há aumento de contusões neste piso.
Além do Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR têm campos artificiais. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não se manifestou. Ela esteve em parte da reunião.
A CBF indicou que não daria para votar qualquer proibição do item para 2024 porque seria injusto por falta de tempo. Como paliativo, foi aprovado o treino um dia antes do jogo no gramado sintético.
Combinou-se que o assunto será discutido dentro da Comissão Nacional de Clubes. E será analisado o caso para uma possível discussão sobre veto para 2025. Não ficou claro onde será essa votação, se na comissão ou no Conselho Técnico.
A comissão tem como membros times com gramados naturais. São eles: Atlético-GO, Fortaleza, Fluminense, Inter e São Paulo.
A decisão sobre os escolhidos teve outra discussão por conta da Liga Forte Futebol e Libra. Como tem maioria na Série A, os clubes da LFF só elegem seus membros normalmente como fizeram em 2023. Agora, depois de um debate, houve um acordo para incluir o São Paulo, da Libra.
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