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ESPN.com.br
5 de mar, 2024, 21:28
Neymar ainda não sabe quando vai voltar aos gramados depois da grave lesão sofrida no joelho esquerdo em outubro do ano passado, mas seu lugar na seleção brasileira parece estar garantido.
O atacante do Al Hilal sofreu uma ruptura de ligamento cruzado anterior e também do menisco do joelho esquerdo durante jogo do Brasil contra Uruguai pelas eliminatórias para a Copa do Mundo 2026 e precisou passar por cirurgia.
Em entrevista à TNT, o diretor de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, deixou claro ser difícil imaginar um time ideal “sem a presença do Neymar“, mas mostrou cautela com o retorno do camisa 10 aos gramados.
“O Neymar tem um acompanhamento muito mais próximo nosso. Pretendo ter contato com ele nessa revisão nossa com o doutor Rodrigo Lasmar. Dorival já esteve com ele passando todas as diretrizes com relação a esse trabalho que a gente pretende realizar. Não dá para imaginar uma seleção ideal sem a presença do Neymar, seria uma utopia. Nossos olhares estão para acompanhar essa recuperação dele. O que eu posso dizer é que ele vem recuperando muito bem”, afirmou Caetano.
“Até pouco tempo eu trabalhava com o Hulk (no Atlético-MG), extraclasse e de idade muito mais avançada. E jogadores extraclasse não buscam ser diferentes dos demais na rotina, mas sim dentro do campo. Tenho absoluta certeza que é isso que o Neymar busca. Porque ele sabe que ele é importante, nós sabemos que ele é importante. Tenho certeza que ele sonha em ser diferente dentro do campo”, completou.
A rápida recuperação deixou os torcedores animados com a possibilidade de Neymar estar à disposição de Dorival Júnior na Copa América dos Estados Unidos, que tem início do dia 20 de junho. Rodrigo Caetano descartou “queimar etapas”.
“A gente na verdade vai respeitar muito a questão dos protocolos, que são cada vez mais importantes na tomada de decisão. O corpo médico que vem acompanhando essa evolução do Neymar, mas vamos respeitar isso e a questão da saúde. Não adianta ficarmos imaginando e o colocando em algum tipo de risco. A prioridade é a saúde, dele e de qualquer outro atleta. Ainda é bem cedo para se ter uma posição definitiva. Que ele retorne bem porque é um jogador acima da média”, elogiou o dirigente.