Lembremos, na semana passada, em entrevista a “O Globo”, soltou uma bomba: afirmou ter “juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas”. Na sequência dessa declaração, ele fala que: “Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas.”
Antes disso, apontou que o Botafogo não ganharia campeonatos assim. E informou que “os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato.”
Segundo Textor, agora ao seu site, os veículos erraram ao associar uma declaração (sobre gravações de árbitros) a outra (sobre a Série A). “Eu nunca disse que tinha um árbitro gravado envolvido em manipulação de arbitragem no jogo da Série A ou relacionado ao Botafogo, Série A e B.”
Ora, mas é o próprio dirigente norte-americano que tem criado esse quadro de confusão para gerar suspeita sobre o Brasileiro. Ao seu site, de novo, Textor lança novo ataque sobre a Série A ao falar sobre a partida decisiva perdida para o Palmeiras. “Eu já tinha evidências do que aconteceu antes do jogo. Tínhamos conhecimento? Não é sobre árbitros. É sobre uma parte dos árbitros.” Conhecimento do que? De relatórios de inteligência artificial. Ah tá.
E, mais uma vez, levanta supostos indícios de um jogo do Palmeiras, sempre o time que o derrotou, manipulado em 2022. Não dá provas, nem nada consistente.
Óbvio que denúncias de manipulação de arbitragem têm que ser investigadas, independentemente da divisão e da motivação. Textor deve entregar o que tem a autoridades públicas – sendo que ele indica que algumas delas já têm posse do material, o que torna mais confuso porque ele levantou isso agora – e à Justiça Desportiva.