O Santos recusou a possibilidade de mandar o confronto contra a Portuguesa na sexta-feira, na Neo Química Arena, em São Paulo. Na tarde desta segunda-feira (11), a FPF (Federação Paulista de Futebol) definiu as datas, horários e locais dos confrontos das quartas de final do Campeonato Paulista.
Santos e Portuguesa, representantes classificados pelo Grupo A, se enfrentarão às 20h15 do domingo (17) na Vila Belmiro. Após a definição, o presidente da Portuguesa, Antonio Carlos Castanheira, lamentou a escolha do local para o duelo contra o Santos. Segundo o mandatário da Lusa, os clubes e torcedores saem perdendo com o jogo sendo na Baixada Santista.
“Nada contente, acho que é um clássico que já foi final de Campeonato Paulista em 73 e as duas torcidas, tanto a Portuguesa quanto a torcida do Santos aqui em São Paulo, sabemos que é maior do que lá em Santos. Estávamos esperando essas quartas de final entre Santos e Portuguesa que já lotou o Morumbi com 120 mil pessoas em 73 e jogar em São Paulo. Mas foi uma opção do Santos, e tanto eu quanto o presidente da FPF conseguimos uma opção de jogar na sexta-feira às 20h15 também, inclusive com transmissão, e na Arena do Corinthians. Estava tudo encaminhado para isso, mas o Santos bateu o pé na determinação técnica, em comum acordo com os jogadores e treinador, de jogar na Vila Belmiro. Chato, ruim, financeiramente é ruim para a Portuguesa e para o Santos, em termos de evento é ruim para os torcedores aqui da capital, principalmente para os santistas e para os da Portuguesa que esperavam esse clássico aqui em São Paulo. Não gostei, foi muito ruim”, lamentou.
O Santos cogitou jogar na Neo Química Arena, em São Paulo. Mas para isso, o clube queria mandar seu jogo no final de semana. Como Palmeiras e São Paulo se classificaram em primeiro de seus grupos e irão jogar na região da Grande São Paulo nos dias 16 e 17, o Peixe só conseguiria mandar seu jogo no meio de semana, o que não foi aceito pela diretoria santista.
O coordenador do Santos, Alexandre Gallo, esteve presente na FPF representando o Santos e explicou o motivo de ter recusado o jogo na capital e escolhido a Vila Belmiro no domingo.
“É um espaço muito curto de trabalho. Quando você vai jogar numa sexta-feira, evidentemente tira o pé com 48 horas antes do jogo. Então, decidimos trabalhar um pouquinho mais na semana, utilizar nossa casa, nossa torcida local e fazer o nosso melhor”, afirmou.
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