“É um sonho de todos chegar à Seleção Brasileira. Um desejo que qualquer fã de futebol nutre desde criança, quando inicia nas escolas de futebol e que se intensifica quando chegamos ao profissional. Fui convocado na base, mas agora é diferente. Só tenho a agradecer por tudo o que tenho vivido, por tudo que tem acontecido comigo e por agora poder passar por essa sensação indescritível”, festejou.
“Agradeço a todos que estiveram ao meu lado e a cada profissional que já me ajudou ao longo da minha carreira. Não posso esquecer de todos os clubes que passei, que acreditaram em mim, especialmente o São Paulo, que defendo com o maior orgulho hoje e onde vivo meu melhor momento. Agradeço demais minha família, sem eles nada disso estaria acontecendo. E agradeço ao Dorival, um cara fantástico com quem trabalhei até pouco tempo, e tenho certeza de que terá grande sucesso na Seleção. Agora é seguir trabalhando forte e aproveitar ao máximo essa chance”, acrescentou.
Aos 34 anos de idade, Rafael vive sua segunda temporada no São Paulo e, atualmente, é um dos principais jogadores do time. Mas nem sempre foi assim.
Quando chegou ao Morumbis, no início do último ano, teve que superar uma desconfiança dos torcedores em relação à posição que existia desde a aposentadoria do ídolo Rogério Ceni. Ele respondeu as dúvidas demonstrando bastante segurança em baixo das traves a protagonizando defesas em momentos importantes.
Fundamental na conquista da Copa do Brasil, foi eleito o melhor goleiro da competição e encerrou a temporada com 32 partidas sem ser vazado, igualando uma antiga marca do histórico arqueiro Waldir Peres.
O ano de 2024 começou em alta para Rafael. Ele foi o herói do São Paulo no título inédito da Supercopa Rei, batendo na final nada mais nada menos do que o rival Palmeiras, no pênaltis. O palco da conquista foi o Mineirão, um estádio que já era conhecido pelo jogador desde os tempos de Cruzeiro e Atlético-MG.