O STJD definiu prazo de três dias para que John Textor, dono da SAF do Botafogo, apresente provas sobre corrupção na arbitragem do futebol brasileiro. O inquérito foi aberto nesta sexta-feira (8), após o norte-americano afirmar ter “juízes gravados reclamando de não terem propinas pagas”, depois da vitória sobre o Red Bull Bragantino, há dois dias.
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– Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas – disse Textor.
Caso não apresente as provas no prazo estipulado, o dono da SAF do Botafogo pode ser denunciado no artigo 223 do CBJD (deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão). Assim, o empresário pode ser suspenso entre 90 a 360 dias, além de levar multa de R$ 100 mil.
Veja a determinação do STJD no inquérito sobre as acusações de John Textor sobre a arbitragem:
“O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz de Jesus, deferiu nesta sexta, 8 de março, o pedido de instauração de inquérito solicitado pela Procuradoria para investigar a denúncia de corrupção na arbitragem brasileira feita por John Textor, dono da Saf Botafogo. O presidente determinou ainda a abertura de vista para que Textor apresente em três dias as provas que alega possuir.”