A expressão de linguagem “grupo da morte” para figurar equilíbrio entre clubes divididos pelo critério de sorteio transformou-se em uma tradição do futebol.
Em razão de que os sistemas táticos e a força física criaram como regra geral o equilíbrio entre os times, a expressão tem como referência maior a tradição dos clubes.
Agora, é possível adotar a mesma ideia para uma nova expressão: o grupo da vida. E, entre nós, tinha mesmo que ser originada pelo Athletico, por sua capacidade inovação.
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Na fase de grupos da Sul-Americana, o Athletico irá jogar contra equipes secundárias: Danubio, do Uruguai; Sportivo Ameliano, do Paraguai; e Rayo Zuliano, da Venezuela, que são times periféricos em qualquer competição, inclusive no próprio país de origem, jogando para não cair.
Há quem já tenha dito que jogar contra esses adversários carentes aumentará a responsabilidade do Furacão. A análise tem quer outro ângulo, pois a responsabilidade como diferencial decorre da sua grandeza. E, pelo fato da responsabilidade ter origem nessa qualidade de ser o único grande em tradição e histórico, é que o Athletico assume a obrigação de classificar-se em primeiro lugar, sem nenhum trauma.
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