Mesmo com o revés, o técnico Júnior Rocha ressaltou durante a entrevista coletiva que o principal objetivo foi alcançado: chegar ao mata-mata do estadual.
Júnior Rocha em entrevista coletiva — Foto: Reprodução/Futebol Paulista
– O Paulistão é uma competição muito difícil por ser dominado por times da Série A e boa parte da Série B também. Tratamos todos os jogos como uma final e conseguimos chegar nas quartas de final. É uma sensação de dever cumprido, mesmo frustrado pela derrota, porque conseguimos resgatar o orgulho do nosso torcedor.
A Inter de Limeira ficou no segundo lugar do Grupo C, com 17 pontos, deixando Corinthians e Mirassol fora dos classificados ao mata-mata.
– O que fica é a demonstração de força coletiva da nossa equipe. O ambiente é muito bom e classificamos com uma rodada de antecedência em um grupo com dois times da Série A. Foi muito especial viver esse momento com o nosso torcedor e sabíamos da dificuldade que seria contra o Bragantino. Enfrentamos um adversário que tem um trabalho há longo prazo e escolhe a dedo os jogadores para contratar.
Júnior Rocha admitiu que será difícil a manutenção dos principais jogadores para a disputa da Série D. O lateral-esquerdo Zé Mário, os volantes Lucas Buchecha e Gustavo Bochecha, e os atacantes Éverton Brito e Quirino são os mais valorizados no mercado.
– Nossos jogadores ganharam uma grande valorização no mercado e óbvio que vamos perder quase todo time titular. Mas a nossa garantia ao torcedor é que teremos uma reposição de peças pensando na Série D. Temos mais de um mês para trabalhar nessa reformulação e não vamos passar por nenhum desmanche.
– É inevitável o assédio em cima de jogadores e da comissão técnica diante de um bom trabalho. Mas aqui na Inter a gente tem garantia do trabalho e tudo passa pelo nosso presidente. A gente trabalha em cima desse planejamento.
O foco do Leão agora está na Série D do Brasileiro. O Leão está no Grupo 7 ao lado de Pouso Alegre, Patrocinense, Costa Rica-MS, Maringá, Água Santa, Santo André e São José-SP.