Foi uma sessão bastante movimentada, que na prática condensou o trabalho que normalmente é feito ao longo de três treinos livres de uma hora. Houve testes de fluxo aerodinâmico, especialmente de carros que têm novidades, como McLaren, Mercedes e Red Bull – ainda que nada muito extenso. Depois os times passaram por simulações de corrida e, no final, de classificação, até porque na próxima vez que voltarem à pista, já irão fazer a classificação para a sprint a partir das 11h30, pelo horário de Brasília.
As Mercedes mostraram um bom ritmo com o composto duro, o mais lento deste fim de semana, fazendo a dobradinha mesmo com seus rivais diretos usando os médios. Antes do treino livre, o diretor de engenharia do time, Andrew Shovlin, havia destacado como as mudanças que eles fizeram na asa dianteira tornaram o carro muito mais fácil de acertar.
Isso significa que eles conseguem começar o final de semana mais bem preparados do que anteriormente, quando o carro só funcionava bem em uma janela muito pequena, fazendo com que eles testassem muitos acertos ao longo do final de semana e, mesmo assim, sofressem para encontrar a melhor configuração.
No entanto, eles ficaram devendo com os pneus macios, com Lewis Hamilton sendo apenas o quinto. Russell foi outro piloto que abortou sua volta com o pneu macio.
A pista está diferente para os pilotos, com as alterações nas áreas de escape principalmente nas últimas duas curvas do circuito para evitar que os pilotos saiam da pista e que tenhamos uma chuva de punições por conta disso – no GP do ano passado, foram mais de 80 infrações apenas na corrida principal. As medidas parecem ter dado certo: não houve nenhuma infração por limites de pista durante a sessão.
Veremos o que acontece na classificação, quando os pilotos tendem a forçar mais para chegar no limite do carro.