A trajetória de Victor pelo Atlético tem diversos pontos que o transformaram em ídolo do clube. O momento mais marcante é, sem dúvidas, a defesa de pênalti contra o Tijuana, do México, no último minuto das quartas de final da Copa Libertadores de 2013. Com o pé, ele defendeu o chute de Riascos e levou o Galo à semifinal.
A defesa transformou Victor em ‘santo’. O ex-goleiro foi canonizado pela torcida atleticana e se tornou um dos maiores jogadores da história do clube. O que poucos sabem são os bastidores após a defesa do pênalti.
Em entrevista ao GaloCast, podcast do clube alvinegro, Victor relembrou a demora para chegar ao vestiário e a reação de todos do clube.
“Eu demoro a sair do campo. Foram tantas entrevistas ali, para tentar explicar o que estava sentindo e até hoje não consigo descrever. Foi surreal. Foi marcante, tinha bastante gente no vestiário, comemorando aquela classificação”, disse.
“Lembro de chegar ao vestiário, todo mundo ficar em pé e me aplaudir. Muitos funcionários, inclusive o presidente, chorando, emocionados. Aquilo me marcou muito. Todos, do treinador até o auxiliar de campo, todo mundo me aplaudindo. Eu, todo sem graça, sem saber como reagir, até pela timidez que tenho”, completou.
“Foi um momento muito marcante, aquele pós-jogo, que realmente fica vivo na memória. São momentos na carreira da gente que marcam, consolidam tudo que a gente faz em campo”, finalizou Victor.
Após a defesa nas quartas de final, Victor ainda defendeu um pênalti contra o Newell’s Old Boys, da Argentina, na semifinal, e outro do Olimpia, do Paraguai, na decisão, para ajudar o Atlético a conquistar a primeira Libertadores da história do clube.
Túlio Kaizer é jornalista esportivo com grande experiência no digital. Foi setorista dos três grandes clubes do futebol mineiro: América, Atlético e Cruzeiro. Cobre também basquete, vôlei, esportes americanos, esportes olímpicos e e-sports.